quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Banquete - O dia seguinte!

Chega na manhã seguinte ela acorda acompanhada com talvez uma “ressaca moral” ou uma “bobisse feminina”... o pensamento infernal denominado de: E se...!
Que coisa mais chata esse “E se...”, ela pensava...E se me comportei “errado”, e se não tivesse feito, enfim coisas femininas advindas e impregnadas na sociedade e que algumas de nós mulheres carregamos muito ou pouco.
O “E se...” veio a mente para perturbar durante o dia dela... aquela sensação de se sentir jantada ainda corria em seus nos pensamentos... Putz! Podia ter feito diferente, ter dito não, e ficar só na emoção, e tentar prolongar a vontade, para ter mais vezes... mas também já estava lá mesmo, tudo muito bom, muito bem... E pensava: não tem problema fiz o que tive vontade!
Novamente vem aquela idéia: qual a diferença de dar no primeiro ou no último encontro? Para alguns meninos e homens (segundo uma pesquisa realizada) a diferença é gritante, muitos um tanto adaptados ao relacionamento moderno não vêem diferença dependendo da situação em que tudo ocorre, mas existe uma maioria que ainda acredita que a mulher fácil, vulgar é essa que provê o alimento no ”primeiro encontro”.
No caso do banquete foi o reencontro deles...
Mas sendo um reencontro ou não, eles tiveram seu momento, e o melhor de tudo é que a sensação dela ter sido um alimento passageiro foi transformado na esperança de ser um alimento mensal, semanal, ou quem sabe diário....
Porque dessa esperança? Recebeu-se aquela singela mensagem que diz: Ontem, apesar de ter terminado cedo, foi muito bom!
Como mulher é idiota!

O Banquete!

Eles se conhecem há três anos...(como em quase todas as histórias) os olhares se cruzaram, sorrisos daqui, mãos tocantes, dança quente...enfim o grande beijo aconteceu! A partir daí tudo começou como tinha que ser... ligações, saídas, e o calor aumentando até que tudo perde o encanto, ela deu...! E ela já não era mais a princesinha intocada, virou aquela mulher que da! Ironia (Dar no primeiro dia ou no último, qual a diferença? Se todos os dias eles querem se alimentar!) bom...

A história é boa, gostosa, mas normal... cada um começa a viver sua própria vida, um quase se casa, o outro só na festa, mas o contato continua...até que resolvem sair... o primeiro encontro de um novo ano... Ela iludida e com expectativas, pensa: "Que máximo, é bom ser cortejada, mesmo sabendo que a intenção final é a cama". Ainda mais, quando ambos querem!
Pode deixar que te pego... que horas...esta bem pra você? Quantos melindres apenas para jantar... rs!Mas isso é bom, ela pensa, eles devem ter trabalho, ou no mínimo exercitar a mente para agradar por completo uma "mulher ou moça".

Entrou no carro, aquela situação um pouco "constrangedora", já que há muito tempo não se viam, mas para eles a conversa, o assunto, as risadas nunca foram problemas, então tudo transcorreu da melhor maneira possível... Chegaram na casa dele (já havia visitado uma outra vez, mas sem maiores emoções), conversa vai, conversa vem... surge o beijo, nossa quanto tempo, demorado, macio, lento...um bom beijo, muito bom beijo!!! Estavam lá com o pretexto para se arrumarem para sair, mas como diz Roberto Carlos: "...nossos corpos se acham, nossas curvam se encaixam..."
(uiiii), o calor aumentou e tudo aconteceu ali mesmo,bom, muito bom, gostoso!

De repente vem a fome, e de uma educação impar, ele arrumou a mesa, os copos, os talheres, a serviu... Logo pensou: "Como é bom ser cuidada!" (ou é o mínimo da educação!)
E depois de tudo, eles pareciam mais dois amigos, agiam como se absolutamente nada houvesse acontecido, (sabe aquele lance de depois do ato pegar a roupa ir embora e ok,sem mágoas...) enfim, ela ainda estava lá, a companhia era boa, e afinal de contas o objetivo principal era sair depois... rs!

Bom, tomados banho, eles foram ao objetivo principal... dançar...como ela gosta de fazer isso, ainda mais com alguém especial..., toques, poucos toques, mas estavam na mesma vibe, sossegados, mas ela estava com uma sensação diferente...
Na volta para casa, uma boa conversa, um sorriso largo, mãos que se tocam...
Chegaram... beijinho de despedida e assim que ela desceu do carro e abriu seu portão descobriu que - Odeia ser a janta!