segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Se vire com sua escolha eleitoral!




Talvez ainda não tenha encontrado as palavras certas para expressar meu sentimento quanto a essa corrida eleitoral. Mas tenho convicções que me provam que existe um tempo em que não haverá retrocesso. E isso chama-se tarde demais! Talvez, hoje seja tarde demais para mudar, pois ontem foi o dia de demonstrar a insatisfação falada e repetida durante todos os dias nos ônibus lotados, metros, etc.!
Tenho também a impressão que ocorreu uma “revolta” generalizada contra um partido “dominante”, mas que em alguns aspectos também agiu de forma coerente e produtiva ao país, obviamente o que todos esperavam dele, diante de suas premissas dos anos 80, 90  o FIM do mal corrupção. Mas ela existe, é um fato latente em nossa sociedade, em nossas casas, no nosso dia-a- dia. Não da para negar. Existe uma frase que muito me agrada: “vamos marcar um dia para vc ir se fuder”, pois é, acredito que ontem todos nós marcamos o dia de irmos nos fuder! Alguns mais outros menos! Mas marcamos!
Vivemos em uma metrópole sem água, preferimos burlar as “leis”, a ética, a moral e levantar mais cedo para lavar os carros e as calçadas sujas de pó (feitas por nós mesmos), para deixar tudo “limpo”, mas e a sua sujeira desumana fica onde? Na superfície, fica à mostra. Onde? Nas torneiras, no racionamento, no metrô, nos ônibus, na cidade!
Obviamente que um líder deveria liderar pelo exemplo, mas, mais óbvio é que nós contribuímos para que esse líder possa mesmo agir, pois ele saiu daqui, dessa superfície que finge ser honesta, dessa superfície que bate no peito com orgulho que é melhor que o outro (em qualquer circunstância!), dessa superfície que insiste apontar o dedo para o próximo e não enxerga que tem 4 voltados para si! Criamos todos eles, dentro de nossas casas, dentro de nossos trabalhos, dentro do nosso mundo!!!
Milhares nas ruas pedindo mudança, quando chega o momento temos um dos mais assustadores resultados, com palhaços, homofóbicos ofensores, hipócritas, mentirosos, desonestos que não levam em absoluto a sério a vida deste país e da humanidade.
Aprendi que tenho que respeitar a opinião alheia e da mesma forma que com minhas palavras acima posso ter “ofendido” quem escolheu diferente, o mesmo acontece ao inverso. Estamos em uma suposta democracia, caminhando ainda em passos vagarosos e com uma possibilidade de liberdade de expressão que vai até o limite do próximo.
Sendo assim, se eu ouvir alguém reclamando sobre qualquer ineficiência, ingerência do Estado (nação ou estado), perguntarei sobre seu voto e se a resposta for quanto aos perfis absurdos, minha resposta será: Você mesmo escolheu a tempestade, então se vire com ela! - LCMC

OBS: O termo nós é referente a nós mesmos!